QUESTÃO 01
Durante as
nossas aulas vimos que o território brasileiro foi formado a partir de muitos
embates. Com base nessa informação, cite as principais estratégias de
colonização e ocupação utilizada pela coroa portuguesa.
O rei de Portugal arrendou terras a seus
mercadores e a atividade econômica inicial estava voltada para a extração de
madeira e caça de animais. Para facilitar o processo de ocupação, os
portugueses trocavam mercadorias de pouco valor com os índios, que em troca,
ofereciam mão de obra. A coroa portuguesa estabeleceu as feitorias, primeiros
entrepostos comerciais que posteriormente se tornaram fortificações militares.
Foi estabelecido o governo geral na cidade de Salvador. As terras foram
divididas em capitanias hereditárias. Foram introduzidas outras atividades
produtivas, como o plantio da cana-de-açúcar. Essas atividades possibilitaram o
surgimento de vilas e cidades.
QUESTÃO 02
Vimos que são vários os modelos de
regionalização. Porém, três modelos regionais se destacam. Cite esses modelos e
explique os critérios e objetivos de cada um.
Brasil:
regiões administrativas atuais
– IBGE / utiliza os critérios naturais, socioeconômicos e considera os limites
entre os estados / tem por objetivo os fins administrativos, estatísticos e
didáticos.
Brasil:
macrorregiões geoeconômicas
– Pedro Pinchas Geiger / critério socioeconômico e não segue os limites
estaduais / tem por objetivo as Inter-relações regionais e a dinâmica econômica
nacional.
QUESTÃO 03
Com base no modelo regional “Brasil:
macrorregião geoeconômica” é correto afirmar que:
a) O Nordeste é a região mais desenvolvida do
país na atualidade e historicamente, como consequência da constante alta
produtividade da monocultura canavieira.
b)
O Centro-Sul concentra a maior parte da produção industrial e agropecuária do
Brasil, sendo a macrorregião geoeconômica mais populosa e urbanizada do país.
c) A Amazônia foi pacificamente ocupada
favorecendo a distribuição igualitária da terra entre migrantes, seringueiros, garimpeiros,
grandes latifundiários e empresas mineradoras.
d) O meio-norte se caracteriza por ser uma
macrorregião de transição entre o litoral nordestino e a Amazônia, e por
possuir a maior concentração econômica e industrial.
QUESTÃO 04
Leitura
e interpretação de texto.
Leia
o texto abaixo e responda as questões seguintes.
Desmatamento perpetua a pobreza na Amazômia
Herton Escobar - O Estadao de S.Paulo
O desmatamento não
compensa. O que já era considerado um mau negócio para o meio ambiente está se
revelando também um péssimo negócio do ponto de vista socioeconômico para a
Amazônia. Um levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
(Imazon) mostra que os indicadores de qualidade de vida nas regiões desmatadas
não são melhores do que nas áreas em que a floresta foi preservada - em muitos
casos, chegam a ser piores. Ou seja: sai a floresta, fica a pobreza.
''''Esse discurso
de que o desmatamento gera emprego e renda é furado'''', diz
a engenheira florestal Danielle Celentano, do Imazon. O estudo confirma um
modelo de desenvolvimento batizado como ''''boom-colapso''''. Num primeiro
momento, o desmatamento produz, de fato, um enriquecimento localizado, com
forte influxo de capital e recursos humanos, centrado na exploração predatória
da madeira. Árvores viram toras e carvão, enquanto florestas dão lugar a pastos
e plantações. A longo prazo, porém, o cenário se inverte. A madeira acaba, os
trabalhadores vão embora, o solo perde a fertilidade e a economia local
despenca, sem nenhuma árvore para se apoiar ou se proteger do sol.
''''Você acaba com
o pior de dois mundos: exaustão dos recursos naturais e empobrecimento da
população'''', diz o pesquisador Adalberto Veríssimo, que assina o estudo ao
lado de Danielle. Um dos melhores indicadores disso é o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), parâmetro internacional que mede a qualidade de
vida da população. Segundo o estudo, o IDH das regiões ''''sob pressão'''' (que
estão sendo desmatadas agora) é o mais alto da Amazônia: 0,713. Nas áreas em
que o desmatamento já se esgotou, porém, o IDH é apenas ligeiramente superior
ao de áreas em que a floresta continua de pé: 0,659 e 0,648, respectivamente.
Mesmo essa pequena
vantagem pode ser uma estatística enganosa, ressaltam os pesquisadores. Na
prática, a qualidade de vida de uma família que mora em um município ambientalmente
depredado pode ser muito inferior à de uma que vive na floresta intacta. ''''A
pobreza é semelhante, mas a qualidade de vida certamente não é'''', diz
Danielle. ''''São diferenças que não aparecem nas estatísticas, mas podem ser
vistas claramente na vida real.''''
[...] A riqueza
produzida por esse modelo, segundo os pesquisadores, é imediatista e mal
distribuída. Enquanto alguns poucos enriquecem, a maioria é deixada para trás,
tão pobre quanto ou pior do que começou. A solução é seguir para onde há mais
madeira, empurrando a fronteira cada vez mais floresta adentro.
a)
Como
funciona, segundo o estudo citado, o modelo de desenvolvimento “boom-colapso”
na Amazônia?
Num primeiro momento, o desmatamento produz, de fato, um
enriquecimento localizado, com forte influxo de capital e recursos humanos,
centrado na exploração predatória da madeira. Árvores viram toras e carvão,
enquanto florestas dão lugar a pastos e plantações. A longo prazo, porém, o
cenário se inverte. A madeira acaba, os trabalhadores vão embora, o solo perde
a fertilidade e a economia local despenca, sem nenhuma árvore para se apoiar ou
se proteger do sol.
b)
Como
é a distribuição de renda nesse modelo?
A riqueza produzida por esse
modelo, segundo os pesquisadores, é imediatista e mal distribuída. Enquanto
alguns poucos enriquecem, a maioria é deixada para trás, tão pobre quanto ou
pior do que começou. A solução é seguir para onde há mais madeira, empurrando a
fronteira cada vez mais floresta adentro.
c)
Algumas
atividades econômicas se destacaram na Amazônia entre os séculos XIX e XX,
contribuindo significativamente com o processo de ocupação. Partindo dessa
informação, elabore um breve relato contendo as principais iniciativas de
ocupação da região segundo os séculos citados.
Entre os séculos XIX e XX a ocupação foi acelerada. No século XIX
destacou-se a extração do látex e a migração dos nordestinos. A partir do
século XX em meados da década de 1950 houve um incentivo quanto a construção de
estradas, a distribuição de terras para migrantes nordestinos, a instalação de
projetos agropecuários, a extração mineral e a industrialização. A criação da
Zona Franca de Manaus foi uma tentativa de trazer desenvolvimento industrial
para a região. Constituiu em criar uma área de livre comércio, onde as empresas
que ali se instalassem tivessem redução de impostos, o que novamente beneficiou
os grandes empresários. Manaus é hoje um grande centro produtor de
eletrodomésticos e eletrônicos, comercializando seus produtos para todo país.
Com a instalação das indústrias houve geração de emprego que favorece a
população local, embora produza consequências para o meio ambiente.
QUESTÃO 05
Sabemos que o Centro-Sul é o espaço mais dinâmico
do país, por apresentar áreas de agricultura e pecuária modernas. As atividades
industriais também produzem a maior variedade e quantidade de mercadorias do
país. É também nessa região que estão instalados os maiores e mais
desenvolvidos setores do comércio e serviços. Com base nessa informação,
podemos concluir que a macrorregião geoeconômica Centro-Sul:
a)
Apresenta
um dinamismo econômico que contrasta com a pobreza e a miséria nas áreas
urbanas e rurais, com índices elevados de violência e desigualdade social.
b)
Lidera a produção nacional em todos os
setores da atividade econômica e por esse motivo não possui desigualdades
sociais, revelando a alta qualidade de vida da população.
c)
Ao utilizar fertilizantes, adubos químicos e
agrotóxicos, máquinas e outros equipamentos, fizeram a produtividade no campo
cair em função da baixa qualidade dos produtos.
d)
O resultado econômico da modernização das
atividades agrícolas favoreceu significativamente os trabalhadores rurais e a
distribuição da terra gerando empregos.
QUESTÃO 06
A
macrorregião geoeconômica nordeste está subdivida em quatro mesorregiões. São
elas:
a)
Meio-mangue,
Borborema, Sertão e zona dos cocais.
b)
Meio-mangue,
Seridó, Borborema e litoral sul.
c)
Meio-norte,
Seridó, Agreste e planalto da Borborema.
d)
Meio-norte, Sertão, Agreste e Zona da
mata.
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